Proposta cria pensão alimentícia para gestante


escrito por: Tricia em sábado, setembro 30, 2006 às 8:55 AM.

Agência Câmara - 29/09/2006 - 10:35

Proposta cria pensão alimentícia para gestante

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7376/06, do Senado, que cria pensão alimentícia para a mulher grávida, da concepção ao parto. Pela proposta, o futuro pai deverá compartilhar com a gestante, na proporção dos recursos dos dois, as despesas adicionais do período de gravidez, como aquelas relacionadas a alimentação especial, assistência médica e psicológica, exames complementares, internações, parto e medicamentos.

O projeto estabelece que, na petição inicial, necessariamente instruída com laudo médico que ateste a gravidez e sua viabilidade, a gestante indicará as circunstâncias em que a concepção ocorreu e as provas que tem para garantir o que diz. Deverá apontar, ainda, o suposto pai, sua qualificação, quanto ganha aproximadamente ou os recursos de que dispõe, e expor suas necessidades.

Provas da paternidade - Após receber a petição, o juiz designará audiência de justificação em que ouvirá a gestante e fará uma análise preliminar das provas da paternidade, podendo tomar depoimento do suposto pai e de testemunhas e requisitar documentos. Convencido da existência de indícios da paternidade, o juiz fixará a pensão, que perdurará até o nascimento da criança. Para isso, ele deverá considerar as necessidades da gestante e as possibilidades do futuro pai. Depois que o bebê nascer, a pensão será revertida em favor do menor até que uma das partes solicite a sua revisão.

Ainda de acordo com a proposta, o suposto pai será citado para apresentar resposta em cinco dias. Se negar a paternidade, deverá ser feito o exame pericial pertinente. Em caso de resultado negativo do exame de paternidade, a autora da ação responderá pelos danos materiais e morais causados ao réu. A pensão será devida desde a data da citação do réu.

Necessidades especiais - O senador Rodolpho Tourinho (PFL-BA), autor da proposta, lembra que já há jurisprudência no Brasil para o pagamento de pensão alimentícia durante a gravidez, "com vistas a assegurar o mínimo necessário durante o período da gestação, que é, por natureza, um período conturbado, em que a mulher possui necessidades especiais". Para ele, a medida vai permitir que a gestante sem recursos realize os exames de pré-natal, contribuindo para a melhoria da sua saúde nesse período e reduzindo a mortalidade infantil.

Tramitação - O projeto, que tramita em caráter conclusivo e em regime de prioridade, será analisado pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

FONTE: Portal Verdes Mares

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Encontro de Gestantes e Casais Grávidos Amigas do Parto


escrito por: Tricia em sexta-feira, setembro 29, 2006 às 8:54 AM.

No dia 21 de outubro, às 15hs, está agendado o primeiro Encontro de Gestantes e Casais grávidos, organizado pela ONG Amigas do Parto, em Fortaleza.

Essa reunião nada mais é que um encontro de mulheres, gestantes, casais a espera de um bebê, com um simples objetivo: a troca de experiências, de idéias, de figurinhas...

Convido a todas que quiserem participar, pois será uma tarde bem agradável. Não se trata de uma palestra, seminário, jornada ou congresso. É apenas um encontro de mulheres, um bate-papo descontraido.

Sintam-se convidadas!

Para mais informações sobre o local, e para confirmar sua presença
escreva para: tricia@amigasdoparto.org.br

:O)

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cartoons


escrito por: Tricia em às 8:54 AM.

Descobri esse site repleto que fotos, e até mesmo um calendário sobre mulheres grávidas. Quem quiser participar é só mandar a foto pra lá... (todas são lindas!!!)

Mas o melhor é a sessão de cartoons, é sempre bom fazer hora com a vida das buchudas né. Quem já passou por isso, sabe. Vale a pena conferir...





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Mais uma Casa de Parto é inagurada em PE


escrito por: Tricia em quinta-feira, setembro 21, 2006 às 8:50 AM.

"Com o objetivo de atender 80 gestantes por mês e incentivar a prática de parto normal, foi inaugurada em Paulista, Pernambuco, uma Casa de Parto.

O espaço conta com duas salas especiais e uma para cirurgias, local para recuperação pós-anestésica, área para curativos, berçário, farmácia, e alojamentos (quatro quartos com capacidade para três gestantes em cada um)."


Alguém ai me responde porque em outras cidades esse tipo de serviço é praticamente combatido como uma heresia? Será que é porque o povo não está preparado para isso? Ou porque os orgãos privados e públicos da sociedade não deixam acontecer por interesse financeiro?

Ora bolas... melhor tomar um café com bolacha cream crack...

Mais uma vez, tenho que tirar o chapéu pro Estado de Pernambuco. Que está dando uma lição nessa área. Pra quem quiser saber mais, clique aqui.

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Os 14 movimentos da antiginastica - 3º Movimento


escrito por: Tricia em quarta-feira, setembro 20, 2006 às 3:37 PM.

"O umbigo do céu da boca"
(pag. 141)

Terceiro movimento...

Como é o interior de sua boca? Quase ninguém sabe, embora o conhecimento tátil e sensorial da própria boca possa ajudar você a ocupar seu espaço interior, a livrar-se das tensões dos maxilares e facilitar o vaivém do ar aos pulmões.

Sente-se ou deite-se de costas no chão, como já foi explicado no movimento nº2. sempre com a nuca bem alongada. Com a ponta da língua bem à vontade, encoste-a no céu da boca. Percorra em todos os sentidos a parte rígida da abobada palatina. Vá com calma, não deixe um milímetro sem ser examinado.

Agora leve a língua para a direita, sobre a gengiva dos molares superiores e volte lentamente para o meio, para a gengiva dos incisivos centrais. Só se atenha ao maxilar superior. Faça esse percurso interno várias vezes, parando um instante sobre a raiz de cada dente. Tente, depois, ir além dos molares, em direção a gengiva do dente superior direito, mesmo que esse dente já tenha sido extraído ou nunca tenha apontado. Faça o mesmo percurso para o lado esquerdo lentamente.

Agora leve a ponta da língua para cima, para o véu palatino, a parte flexível do céu da boca. Percorra essa região em todos os sentidos.

Volte para a parte rígida e para a gengiva. Tente sentir com a ponta da língua a diferença de relevo, a diferença de temperatura dentro de sua boca.

Coloque a ponta da língua sobre a gengiva dos incisivos centrais, os dois dentes da frente. E suba lentamente a arcada do céu da boca, pelo meio, até o véu. Ao toque da língua, você vai encontrar como que uma linha divisória que separa dois céus da boca, um direito e um esquerdo. Siga delicadamente essa crista que separa seus dois palatos. Você vai encontrar com a língua uma espécie de pequeno umbigo situado nessa crista, quase no alto da arcada. Pare nesse miniumbigo. Apóie nele a língua no momento em que você solta o ar. Relaxe a pressão quando você inspira.

Encoste a polpa digital do polegar direito no lado do céu da boca. Preste atenção na respiração e, quando você sentir vontade de soltar o ar, pressione o céu da boca com o polegar. Cuidado para não contrair o ombro ou o braço... Pressione, desse modo, umas dez vezes. Ou mais ainda, se você se sentir a vontade nesse movimento. É claro que suas unhas devem estar curtas; mas elas precisam mesmo estar aparadas para a chegada do bebê.

Retire o polegar. Descanse. Compare o espaço interno do céu da boca direito com o esquerdo. Compare suas sensações quanto aos seios nasais, aos maxilares, aos brônquios e aos pulmões. Compare o lado direito com o esquerdo. Depois, encoste de novo o polegar esquerdo à esquerda do céu da boca. Faça pressão, firme mas sem violência, durante umas dez respirações serenas.

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Quando o corpo consente
Marie Bertherat
Thérèse Bertherat
Paule Brung
Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 1997
161 páginas

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um presente especial


escrito por: Tricia em às 8:49 AM.

recebi com o maior orgulho este presente de minha irmã, Liana, que é pintora nas horas vagas... O que vocês acham? É a minha cara né? HOHOHOHO

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sobre os movimentos


escrito por: Tricia em às 8:47 AM.

pra quem não tá entendendo nada, essas postagens que fiz com os 14 movimentos da antiginástica, são transcritos com muita paciência de um livro maravilhoso chamado "Quando o Corpo Consente", escrito a três mãos por uma gestante (Marie), sua mãe e terapeuta corporal (Therese) e uma parteira com mais de 50 anos de experiência(Paule).

É um livro riquissimo, que fala sobre a transmissão de conhecimentos entre mãe e filha, e sobre todas as etapas da gestação pela qual passamos, nossos medos, ansiedades...

Os exercicios são tão simples e fáceis de fazer, que fiquei encantada!
Aconselho a todas as gestantes lerem esse livro.

Peço perdão aqui a quem está acompanhando a postagem dos movimentos, pois vou parar por um bom tempo, já que a Kelly (tb contribuinte desse singelo diário) pegou emprestado.

Espero que elas duas, Clicia e Kelly, se manifestem aqui um dia, quem sabe...

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Um estudo recente com aproximadamente 6 milhões de nascimentos descobriu que o risco de morte de bebês nascidos através de cesarianas voluntárias é muito maior do que o se acreditava anteriormente.

Os pesquisadores descobriram que a taxa de mortalidade neonatal para partos do tipo cesariana entre mulheres de baixo-risco é de 1,77 morte a cada 1.000 nascimentos, enquanto a taxa para parto normal é de 0,67 mortes para cada 1.000. As descobertas foram publicadas na edição desse mês do periódico “Birth: Issues in Perinatal Care”.

A porcentagem de partos do tipo cesariana nos Estados Unidos aumentou de 20,7% em 1996 para 29,1% em 2004, de acordo com informações do artigo.

A mortalidade nas cesáreas acontece cerca de 1,5 mais vezes do que nos partos normais, mas assumia-se que a diferença era devido ao perfil de alto risco das mães que se submetem à operação.

Esse estudo, de acordo com os autores, é o primeiro a examinar o risco de cesarianas entre as mães que não possuem razões médicas para se submeterem à operação.

A má-formação congênita foi a causa principal da morte de neonatais independentemente do tipo de parto. Porém, o risco do primeiro parto cesárea de uma mulher persistiu mesmo quando as mortes por má-formação congênita foram excluídas do cálculo.

A hipoxia intra-uterina – a falta de oxigênio – pode ser tanto um motivo para a execução de um parto cesárea como uma causa para a morte, mas mesmo eliminando tais mortes, a taxa de mortalidade neonatal para cesarianas permaneceu a mesma nos casos estudados eram duas vezes maiores do que para partos vaginais.

“Mortes neonatais são raras em mulheres de baixo-risco – cerca de uma morte a cada 1.000 nascimentos – porém mesmo após dos ajustes sócio-econômicos e dos fatores de risco de ordem médica, a diferença permaneceu”, afirmou Marian F. MacDorman, uma estatística do Centro de Prevenção e Controle de Doenças e autora do estudo.

“Isso não é para deixar as pessoas realmente alarmadas, mas é preocupante dado que nós estamos vendo um aumento do número de cesáreas para mulheres sem riscos”, afirmou MacDorman.

Parte do motivo para o aumento da mortalidade pode ser que o trabalho de parto, que normalmente é desagradável para a mãe, é benéfico para o bebê ao liberar hormônios que promovem funções pulmonares saudáveis. A compressão física do bebê durante o trabalho de parto também é útil ao remover o fluido dos pulmões e auxiliando o bebê a se preparar para a respiração.

Os pesquisadores sugerem que outros riscos do parto cesariana, como possíveis cortes no bebê durante a operação e o estabelecimento tardio da amamentação, também podem contribuir para o aumento da taxa de mortalidade.

O estudo incluía 5.762.037 nascimentos e 11.897 mortes infantis nos Estados Unidos de 1998 até 2001, uma amostra ampla o suficiente para projetar conclusões estatisticamente apesar da morte neonatal ser um acontecimento raro.

Havia 311.927 cesarianas entre as mulheres de baixo-risco na análise.

Os autores reconheceram que o estudo possuía certas limitações, incluindo questões relativas à precisão das informações relatadas em nos boletins médicos de nascimento.

Tais dados são altamente confiáveis para informações como tipo de parto e peso do bebê, mas pode não relatar de modo ideal os fatores de risco da mãe e do bebê individualmente.

É possível, apesar de improvável, que o grupo que realizou uma operação cesariana fosse inerentemente o grupo mais arriscado, segundo os autores.

O dr. Michael H. Malloy, co-autor do artigo e professor de Pediatria na Universidade de Texas, afirmou que os médicos podem vir a querer utilizar tais descobertas ao alertar seus pacientes.

“Apesar das tentativas de controle de um número de fatores que podem ter aumentado o risco de mortalidade associado com as cesarianas, nós continuamos a observar os riscos suficientes para preocupações”, afirmou ele.

“Quando os obstetras revisarem tais informações, talvez elas promovam mais discussões dentro da comunidade obstetrícia sobre os prós e contras de se oferecer alas comunitárias para a conveniência da população e também promover mais pesquisas para que se descubra o porquê dos riscos persistirem”.


FONTE: New Your Times

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"A força da lingua"
(pag. 139)

Este movimento ajuda a distinguir os músculos da boca que têm costume de fazer juntos uma porção de movimentos automáticos. Distinguir os movimentos que vêm dos maxilares, os que vêm da língua e os que vêm dos lábios, saber diferencia-los e comanda-los pode ajudar a relaxar as fortíssimas tensões musculares da boca e, em conseqüência, as do corpo todo.

Na primeira vez é melhor fazer este movimento estando deitada no chão. Depois, quando estiver habituada, pode fazer sentada. Deite-se de costas, pernas flexionadas, pés encostados e pousados no chão. As coxas estão juntas, a região lombar, o quanto possível encostada no chão. Observe como você respira e, quando sente que vai soltar o ar, encoste bem uma coxa na outra. Relaxe na hora da inspiração. Faça isso duas ou três vezes.

Pois é, esse é um movimento da boca. Que será ainda mais eficaz se, antes de começar, você já tiver alongado os músculos da face interna das coxas. Contrair esses músculos conscientemente é a melhor maneira de conseguir que eles alonguem e relaxem.

Relaxe agora a face interna das coxas, abra e feche a boca como um peixinho no aquário, devagar, com calma. Faça isso durante um ou dois minutos, tentando deixar a língua não muito grande, pousada dentro da boca, no assoalho da boca. Passiva. Os músculos dos lábios também devem ficar passivos. Só estão trabalhando os masseteres, os músculos do maxilar.

Observe, sem procurar altera-lo, o ritmo de sua respiração. Agora, deixe a boca fechada, os maxilares encostados, mas não cerrados. Tente contrair a língua dentro da boca. Bem forte, ela possui só pra ela dezessete músculos.

Coloque com suavidade a palma da sua mão direita sobre a boca, sem tapar as narinas. Entreabra os maxilares e, com a ponta da língua, tateie a palma da mão. Deixe a língua voltar ao seu lugar na boca e recomece. Agora no momento de soltar o ar, procure apoiar a ponta da língua na palma da mão. Relaxe a pressão ao inspirar. Faça isso por um minuto.

Enrijeça a língua e procure empurrar a palma da mão – sempre na hora de soltar o ar – cada vez com mais força. A língua deve estar pontuda, rígida, em forma de cone. Tente perceber como ela, sozinha, tem força ara afastar a palma da sua mão.

Procure não contrair nem afundar a nuca. Não contraia os lábios nem feche os maxilare após cada pressão. Faça com que este trabalho seja um puro movimento da língua, executado de modo preciso na hora da expulsão do ar.


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FONTE:
Quando o corpo consente
Marie Bertherat
Thérèse Bertherat
Paule Brung
Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 1997
161 páginas

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"Às portas do céu da boca: os lábios"

Este movimento da boca pode ser feito com você sentada numa cadeira, de preferência descalça e com os pés bem apoiados no chão. É preciso que a cadeira tenha a altura adequada às suas pernas. As mãos bem soltas, de palmas para cima, podem descansar sobre as pernas. Comece fazendo pequenos "sim" com a cabeça.

Solte os maxilares, mas deixe os lábios fechados, encostando-os de leve, com os músculos relaxados. Imagine que seus lábios se alargam, carnudos e macios, sem contudo se separarem um do outro.

Com a ponta da língua, siga delicadamente pelo lado de dentro o contorno dos lábios encostados. Descubra as comissuras à direita e à esquerda. Passeie a língua sempre com suavidade, de um lado para o outro, tentando descobrir com a ponta da língua a forma que tem sua boca de lábios fechados. Tente um leve sorriso e descubra, sempre de dentro, qual a forma de seu sorriso.

transcrito do livro:
Quando o corpo consente
Marie Bertherat
Thérèse Bertherat
Paule Brung
Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 1997
161 páginas

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o movimento básico


escrito por: Tricia em às 8:43 AM.

"Movimento Básico:

Este movimento solta os músculos dos maxilares e da nuca. Tenta fazê-los quando te sentires preocupada ou pouco à vontade . Se quiseres, podes deitar no chão, que é melhor. Mas, sentada numa cadeira, ou em pé, também dá certo.

Já que os maxilares estão apertados, aperta-os mais ainda. Junta molar com molar, procura apertar tanto o lado direito quanto o lado esquerdo. Presta atenção no modo de respirar. Fica assim por uns segundos.

Agora, abre a boca, apenas o suficiente para a língua chegar aos lábios. Deixa a língua alargar-se, que ela ocupe todo o espaço da boca entreaberta, até a comissura dos lábios, e que umedeça, sem precisar movimentar-se, o lábio inferior e o lábio superior. Sem apertar os lábios, e com a língua bem larga.

Permanece assim por alguns segundos, tentando soltar a respiração pelas narinas, devagar. Só quando a língua ficar seca, deixa-a voltar à posição habitual na boca.

Refaz o movimento uma ou duas vezes. Observa como tua respiração se torna mais calma e profunda."

FONTE:
Quando o corpo consente
Marie Bertherat
Thérèse Bertherat
Paule Brung
Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 1997
161 páginas

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tudo farinha do mesmo saco


escrito por: Tricia em às 8:41 AM.

Kelly -"Doutor, não sei se a Dra Darluce falou com você sobre meu parto, mas quero saber se vc irá me assitir. Será em casa."

Dr P. - "sim falou... e eu me recuso."

(silêncio)

Kelly - "Posso perguntar uma coisa, com todo respeito? Qual a necessidade real de um pediatra num parto????"

Dr. T - "é fundamental."

Tricia - "o senhor poderia nos explicar como é o procedimento de um neonatologista num parto?"

Dr. P - (gaguejando) "eu pego o bebê, recebo e levo pra pesar e medir... reanimo se for preciso."

Tricia - "o senhor acha mesmo que isso não pode ser feito por uma enfermeira, ou pelo obstetra?"

Dr. P - "vocês tem que saber que os primeiros minutos de vida de uma criança são fundamentais, ela tem que receber oxigênio, se acontecer um problema podem haver danos neurologicos. Um bom neonatologista tem que estar esperando para animar a criança se for necessário. É fundamental ter um bom pediatra na sala de parto."

Kelly - "mas, doutor, eu sou uma gestante de baixo risco, meu filho é saudável, não vai acontecer nada..."

Dr. P - "acontece sim, crianças nascem com problemas. Uma vez peguei um bebê que nasceu sem braço, a pobe da mãe nem sabia! Absurdo... outro casos de complicações, bebê que nasce todo roxo, defeitos. Acontece muito."

Tricia - "O senhor nunca pensou que isso acontece devido ao modelo obstetrico hospitalar atual?"

Dr. P - "de forma alguma!!!!!!!!!!"

Tricia - "Mas doutor, isso é excessão! São casos raros..."

Dr. P - "eu trabalho com excessões."

Tricia - "pois eu trabalho com o normal, com casos que acontecem todos os dias. A maioria."

(meu marido me deu um cutucão, me calei. Levantamos, agradecemos a honestidade dele, e fomos embora... Saimos de lá contagiados com tanto negativismo... )

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** trecho de uma consulta ontem a noite com Dr. P - pediatra e homeopata.

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meu relato de parto


escrito por: Tricia em sábado, setembro 16, 2006 às 8:40 AM.

são tantas novidades sobre a pequena, que eu nem tive oportunidade de dizer pra vocês aqui, esse link, e dizer como estou feliz de ver eu relato publicado no site da ONG Amigas do Parto.

Escrevi tudo de novo, como realmente aconteceu, sem mágoa, revolta, de uma forma mais esclarecida e madura. Pra conferir como foi o nascimento da Thais clique aqui.

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A Tenda Vermelha


escrito por: Tricia em às 8:38 AM.

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comecei a ler ontem, e já devorei uma boa quantidade de páginas. Tem uma critica literaria nesse site

Tenda Vermelha, A
Anita Diamant



"Se a Bíblia tivesse sido escrita por mulheres, ela seria exatamente como esse livro."

The Boston Globe

Na Bíblia, as mulheres ocupam um lugar à sombra, por isso ficamos privados de sua sensibilidade na descrição dos acontecimentos. Numa narrativa envolvente, Anita Diamant resgata esse olhar feminino e dá vida às personagens bíblicas, recriando o ambiente em que viveram, seu cotidiano, suas provações e suas paixões.

Filha de Jacó e Lia, Dinah - cuja trajetória é apenas sugerida no Livro do Gênese - é a figura central desta trama, que começa com a história das quatro esposas de Jacó, a quem ela chama de "mães": Lia, Raquel, Zilpah e Bilah. O amor delas e o legado que lhe transmitem servem de apoio durante a fase de trabalho duro da juventude, no ofício de parteira e na vida nova em uma terra estrangeira.

À medida que cresce, Dinah observa tudo o que se passa no deserto: as conquistas, a rivalidade entre os irmãos, a sensualidade intuída, a aspereza do relacionamento entre os homens, a complexidade dos sentimentos das mulheres, a construção de um povo descrita a partir da saga de um núcleo familiar. De espectadora, ela passa a protagonista, e são seus amores, medos, descobertas e perdas que vão sendo narrados no cenário mais amplo de um mundo bíblico de caravanas, pastores, agricultores, príncipes, escravos e artesãos.

Ganhador do importante prêmio O Livro de Ficção do Ano 2001 concedido pela Associação dos Livreiros Independentes Americanos, com mais de três milhões de exemplares vendidos, A Tenda Vermelha é uma fascinante viagem à época em que nossa civilização e nossos valores começaram a ser delineados.

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reconhecimento


escrito por: Tricia em sexta-feira, setembro 01, 2006 às 6:21 PM.

fiquei tão feliz em receber esse recado... vc não imaginam...

"tive o meu filho de cesárea não por opção minha e sim do médico que disse que não daria mais pra esperar(depois é que eu soube que ele queria era sair de férias,já que era julho).Estou muito feliz de ter achado essa comunidade pq quero que o próximo seja normal e sei que muitos médicos não querem fazer normal depois de uma cesária(esse inclusive na época disse que os próximos teriam que ser cesárea)e agora peguei várias dicas com vcs inclusive dessa dr que atende em Caucaia (próximo da minha casa).
MUITO OBRIGADA!!!!!!!"

(Andrea Jorge - da comunidade Gravidez e Parto em Fortaleza)

"Tricia olá tudo bem? Eu sou estudante de pós-graduação em Enfermagem Obstetrica e gostaria de parabeniza-la pela divulgação no orkut. Sou bahiana e gostaria muito de participar do curso que vi no seu orkut se for possível me mantenha informada. Poderemos até fazer uma troca de materiais. Olá admiro de + a atuação do seu estado na atenção básica.

Beijos."

(Jaci - também da comunidade no orkut)

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QUEM  SOMOS
 



Tricia Cavalcante: Doula na Tradição, formada pela ONG Cais do Parto, mãe de três, e doula pós-parto.Moro em Fortaleza-CE.


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