Os 14 movimentos da antiginastica - 3º Movimento
escrito por: Tricia em quarta-feira, setembro 20, 2006 às 3:37 PM.
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"O umbigo do céu da boca"
(pag. 141)
Terceiro movimento...
Como é o interior de sua boca? Quase ninguém sabe, embora o conhecimento tátil e sensorial da própria boca possa ajudar você a ocupar seu espaço interior, a livrar-se das tensões dos maxilares e facilitar o vaivém do ar aos pulmões.
Sente-se ou deite-se de costas no chão, como já foi explicado no movimento nº2. sempre com a nuca bem alongada. Com a ponta da língua bem à vontade, encoste-a no céu da boca. Percorra em todos os sentidos a parte rígida da abobada palatina. Vá com calma, não deixe um milímetro sem ser examinado.
Agora leve a língua para a direita, sobre a gengiva dos molares superiores e volte lentamente para o meio, para a gengiva dos incisivos centrais. Só se atenha ao maxilar superior. Faça esse percurso interno várias vezes, parando um instante sobre a raiz de cada dente. Tente, depois, ir além dos molares, em direção a gengiva do dente superior direito, mesmo que esse dente já tenha sido extraído ou nunca tenha apontado. Faça o mesmo percurso para o lado esquerdo lentamente.
Agora leve a ponta da língua para cima, para o véu palatino, a parte flexível do céu da boca. Percorra essa região em todos os sentidos.
Volte para a parte rígida e para a gengiva. Tente sentir com a ponta da língua a diferença de relevo, a diferença de temperatura dentro de sua boca.
Coloque a ponta da língua sobre a gengiva dos incisivos centrais, os dois dentes da frente. E suba lentamente a arcada do céu da boca, pelo meio, até o véu. Ao toque da língua, você vai encontrar como que uma linha divisória que separa dois céus da boca, um direito e um esquerdo. Siga delicadamente essa crista que separa seus dois palatos. Você vai encontrar com a língua uma espécie de pequeno umbigo situado nessa crista, quase no alto da arcada. Pare nesse miniumbigo. Apóie nele a língua no momento em que você solta o ar. Relaxe a pressão quando você inspira.
Encoste a polpa digital do polegar direito no lado do céu da boca. Preste atenção na respiração e, quando você sentir vontade de soltar o ar, pressione o céu da boca com o polegar. Cuidado para não contrair o ombro ou o braço... Pressione, desse modo, umas dez vezes. Ou mais ainda, se você se sentir a vontade nesse movimento. É claro que suas unhas devem estar curtas; mas elas precisam mesmo estar aparadas para a chegada do bebê.
Retire o polegar. Descanse. Compare o espaço interno do céu da boca direito com o esquerdo. Compare suas sensações quanto aos seios nasais, aos maxilares, aos brônquios e aos pulmões. Compare o lado direito com o esquerdo. Depois, encoste de novo o polegar esquerdo à esquerda do céu da boca. Faça pressão, firme mas sem violência, durante umas dez respirações serenas.
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Quando o corpo consente
Marie Bertherat
Thérèse Bertherat
Paule Brung
Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 1997
161 páginas
(pag. 141)
Terceiro movimento...
Como é o interior de sua boca? Quase ninguém sabe, embora o conhecimento tátil e sensorial da própria boca possa ajudar você a ocupar seu espaço interior, a livrar-se das tensões dos maxilares e facilitar o vaivém do ar aos pulmões.
Sente-se ou deite-se de costas no chão, como já foi explicado no movimento nº2. sempre com a nuca bem alongada. Com a ponta da língua bem à vontade, encoste-a no céu da boca. Percorra em todos os sentidos a parte rígida da abobada palatina. Vá com calma, não deixe um milímetro sem ser examinado.
Agora leve a língua para a direita, sobre a gengiva dos molares superiores e volte lentamente para o meio, para a gengiva dos incisivos centrais. Só se atenha ao maxilar superior. Faça esse percurso interno várias vezes, parando um instante sobre a raiz de cada dente. Tente, depois, ir além dos molares, em direção a gengiva do dente superior direito, mesmo que esse dente já tenha sido extraído ou nunca tenha apontado. Faça o mesmo percurso para o lado esquerdo lentamente.
Agora leve a ponta da língua para cima, para o véu palatino, a parte flexível do céu da boca. Percorra essa região em todos os sentidos.
Volte para a parte rígida e para a gengiva. Tente sentir com a ponta da língua a diferença de relevo, a diferença de temperatura dentro de sua boca.
Coloque a ponta da língua sobre a gengiva dos incisivos centrais, os dois dentes da frente. E suba lentamente a arcada do céu da boca, pelo meio, até o véu. Ao toque da língua, você vai encontrar como que uma linha divisória que separa dois céus da boca, um direito e um esquerdo. Siga delicadamente essa crista que separa seus dois palatos. Você vai encontrar com a língua uma espécie de pequeno umbigo situado nessa crista, quase no alto da arcada. Pare nesse miniumbigo. Apóie nele a língua no momento em que você solta o ar. Relaxe a pressão quando você inspira.
Encoste a polpa digital do polegar direito no lado do céu da boca. Preste atenção na respiração e, quando você sentir vontade de soltar o ar, pressione o céu da boca com o polegar. Cuidado para não contrair o ombro ou o braço... Pressione, desse modo, umas dez vezes. Ou mais ainda, se você se sentir a vontade nesse movimento. É claro que suas unhas devem estar curtas; mas elas precisam mesmo estar aparadas para a chegada do bebê.
Retire o polegar. Descanse. Compare o espaço interno do céu da boca direito com o esquerdo. Compare suas sensações quanto aos seios nasais, aos maxilares, aos brônquios e aos pulmões. Compare o lado direito com o esquerdo. Depois, encoste de novo o polegar esquerdo à esquerda do céu da boca. Faça pressão, firme mas sem violência, durante umas dez respirações serenas.
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Quando o corpo consente
Marie Bertherat
Thérèse Bertherat
Paule Brung
Livraria Martins Fontes Editora Ltda, 1997
161 páginas
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