Incubadora de Pais aposta na satisfação e bem-estar
escrito por: Débora, em quinta-feira, dezembro 14, 2006 às 2:15 PM.

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Por Andreia Gonçalves
Na sequência de um projecto iniciado há dois anos, o serviço de Obstetrícia do Hospital Amato Lusitano arrancou com o projecto Incubadora de Pais, que pretende ser um espaço aberto à comunidade e apostar na satisfação e bem-estar dos utentes
Incubadora de Pais. Assim se chama o projecto desenvolvido no serviço de Obstetrícia do Hospital Amato Lusitano, sob a coordenação das enfermeiras Ângela Trindade e Maria da Luz, especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia. Esta iniciativa surge na sequência de um outro projecto que existia há já dois anos e “pretende ser um espaço de abertura à comunidade, proporcionar um espaço de aprendizagem, apoio e recurso e adoptar padrões de qualidade direccionados para a satisfação e bemestar dos utentes”, explica Ângela Trindade.
A Incubadora de Pais oferece, para já, três cursos diferentes, preparação para o parto psicoprofiláctico, recuperação pós-parto e técnicas de massagem infantil, sendo que “tem a ambição de integrar cada vez mais colegas do serviço”, possibilitando o desenvolvimento de outras actividades. O curso de preparação para o parto pode ser frequentado a partir das 24 semanas de gravidez e é composto por aulas teóricas e práticas. Basicamente, tem como finalidade “tornar conhecido o desconhecido, aumentar o limiar da sensibilidade”, esclarece Maria da Luz. As aulas teóricas versam sobre a fisiologia do parto, a adaptação do organismo à gravidez e a educação para a saúde pré e pós-natal. Já as aulas práticas incluem a aprendizagem de técnicas respiratórias e a descontracção neuromuscular, necessárias durante o processo de parto. De acordo com Maria da Luz, com o método psicoprofiláctico, o trabalho de parto é “mais fisiológico e mais rápido, implica menor grau de sofrimento físico e emocional da mulher e a menor necessidade de recurso a partos instrumentistas”. No que toca à recuperação pós-parto, uma novidade contemplada pelo projecto, pode iniciar-se logo após a consulta de revisão do puerpério e tem a periodicidade bi-semanal. O curso é também composto por aulas teóricas e práticas. A teoria aborda temas como a amamentação, a sexualidade pós-parto e o planeamento familiar. Durante as aulas práticas, são realizados exercícios físicos que permitem a recuperação da mulher a nível muscular.
Massagem relaxa e estimula desenvolvimento
A massagem Shantala é o ponto central do curso de técnicas de massagens infantis. Conforme explica Ângela Trindade, trata-se de uma técnica milenar que surgiu na Índia e começou a ser difundida na Europa na década de 70. O principal objectivo é “ajudar a desenvolver um nível de comunicação mais intenso e mais organizado entre pais e bebé, fortalecendo os laços afectivos”. O curso desenvolve-se ao longo de 10 semanas e começa por ensinar os fundamentos técnicos da massagem Shantala, seguindo-se a aprendizagem de pais e mães sobre os 23 movimentos característicos da técnica. “A massagem tem efeitos muito interessantes”, considera Ângela Trindade. A estimulação da comunicação paisfilho, a sensação geral de bem-estar, o relaxamento local e generalizado, o alívio da ansiedade e tensão, a facilitação da actividade muscular, o aumento da flexibilidade das articulações, a melhoria da circulação, a estimulação das funções autónomas são alguns desses efeitos. Até ao momento, estão inscritos 20 bebés no curso de massagem, sendo que todos chegam acompanhados pela mãe, excepto um caso em que o pai participa com a mãe na aula.
Os cursos decorrem de segunda a quinta, entre as 16h30 e as 21h30 e os interessados poderão inscrever-se no serviço de Obstetrícia ou na sala onde funcionam os cursos, localizada à entrada do serviço. E porque “um bebé sozinho não existe”, Ângela Trindade afirma que o futuro do projecto passa pelo estabelecimento de parcerias e colaborações, quer com equipas de outros serviços do HAL relacionados com a área em questão, quer com outras instituições de saúde e até mesmo com estudantes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias. Rosa Martins, enfermeira-chefe do serviço de Obstetrícia, garante que “há mais projectos na forja”, que serão implementados gradualmente, o que mostra que “a maternidade poderá fazer mais do que tem feito”.
Na sequência de um projecto iniciado há dois anos, o serviço de Obstetrícia do Hospital Amato Lusitano arrancou com o projecto Incubadora de Pais, que pretende ser um espaço aberto à comunidade e apostar na satisfação e bem-estar dos utentes
Incubadora de Pais. Assim se chama o projecto desenvolvido no serviço de Obstetrícia do Hospital Amato Lusitano, sob a coordenação das enfermeiras Ângela Trindade e Maria da Luz, especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia. Esta iniciativa surge na sequência de um outro projecto que existia há já dois anos e “pretende ser um espaço de abertura à comunidade, proporcionar um espaço de aprendizagem, apoio e recurso e adoptar padrões de qualidade direccionados para a satisfação e bemestar dos utentes”, explica Ângela Trindade.
A Incubadora de Pais oferece, para já, três cursos diferentes, preparação para o parto psicoprofiláctico, recuperação pós-parto e técnicas de massagem infantil, sendo que “tem a ambição de integrar cada vez mais colegas do serviço”, possibilitando o desenvolvimento de outras actividades. O curso de preparação para o parto pode ser frequentado a partir das 24 semanas de gravidez e é composto por aulas teóricas e práticas. Basicamente, tem como finalidade “tornar conhecido o desconhecido, aumentar o limiar da sensibilidade”, esclarece Maria da Luz. As aulas teóricas versam sobre a fisiologia do parto, a adaptação do organismo à gravidez e a educação para a saúde pré e pós-natal. Já as aulas práticas incluem a aprendizagem de técnicas respiratórias e a descontracção neuromuscular, necessárias durante o processo de parto. De acordo com Maria da Luz, com o método psicoprofiláctico, o trabalho de parto é “mais fisiológico e mais rápido, implica menor grau de sofrimento físico e emocional da mulher e a menor necessidade de recurso a partos instrumentistas”. No que toca à recuperação pós-parto, uma novidade contemplada pelo projecto, pode iniciar-se logo após a consulta de revisão do puerpério e tem a periodicidade bi-semanal. O curso é também composto por aulas teóricas e práticas. A teoria aborda temas como a amamentação, a sexualidade pós-parto e o planeamento familiar. Durante as aulas práticas, são realizados exercícios físicos que permitem a recuperação da mulher a nível muscular.
Massagem relaxa e estimula desenvolvimento
A massagem Shantala é o ponto central do curso de técnicas de massagens infantis. Conforme explica Ângela Trindade, trata-se de uma técnica milenar que surgiu na Índia e começou a ser difundida na Europa na década de 70. O principal objectivo é “ajudar a desenvolver um nível de comunicação mais intenso e mais organizado entre pais e bebé, fortalecendo os laços afectivos”. O curso desenvolve-se ao longo de 10 semanas e começa por ensinar os fundamentos técnicos da massagem Shantala, seguindo-se a aprendizagem de pais e mães sobre os 23 movimentos característicos da técnica. “A massagem tem efeitos muito interessantes”, considera Ângela Trindade. A estimulação da comunicação paisfilho, a sensação geral de bem-estar, o relaxamento local e generalizado, o alívio da ansiedade e tensão, a facilitação da actividade muscular, o aumento da flexibilidade das articulações, a melhoria da circulação, a estimulação das funções autónomas são alguns desses efeitos. Até ao momento, estão inscritos 20 bebés no curso de massagem, sendo que todos chegam acompanhados pela mãe, excepto um caso em que o pai participa com a mãe na aula.
Os cursos decorrem de segunda a quinta, entre as 16h30 e as 21h30 e os interessados poderão inscrever-se no serviço de Obstetrícia ou na sala onde funcionam os cursos, localizada à entrada do serviço. E porque “um bebé sozinho não existe”, Ângela Trindade afirma que o futuro do projecto passa pelo estabelecimento de parcerias e colaborações, quer com equipas de outros serviços do HAL relacionados com a área em questão, quer com outras instituições de saúde e até mesmo com estudantes da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias. Rosa Martins, enfermeira-chefe do serviço de Obstetrícia, garante que “há mais projectos na forja”, que serão implementados gradualmente, o que mostra que “a maternidade poderá fazer mais do que tem feito”.
Fonte: Jornal Regional
Recém-nascidos sentem mais dor do que os pediatras acreditam
escrito por: Tricia em quarta-feira, outubro 18, 2006 às 4:38 PM.

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PARIS - Os recém-nascidos sentem mais dor do que os pediatras acreditam, de acordo com um estudo inédito do Centro Nacional de Recursos de Luta contra a Dor (CNDR) publicado nesta quarta-feira no jornal francês "Lê Monde".
De acordo com o estudo, os bebês sofrem uma média de 70 gestos dolorosos durante as consultas médicas, dos quais só 60% são realizados com sedação ou alguma forma de anestesia administrada de forma contínua.
Na avaliação dos pesquisadores, as aspirações na traquéia (33%), as punções de sangue no calcanhar (28%) e aplicação na pele de diferentes adesivos (18%) são as práticas que geram mais dor. Foram avaliados, entre setembro de 2005 e janeiro deste ano, 431 recém-nascidos.
O estudo revela "uma freqüência extremamente elevada de gestos dolorosos praticados nas unidades de reanimação" e um uso "grande, mas insuficiente de meios analgésicos durante a realização dos procedimentos", explica seu diretor, Ricardo Carbajal, doutor do hospital infantil Armand-Trousseau, de Paris. Três quartos dos bebês
estudados em 13% de reanimação eram prematuros.
Os outros atos médicos foram estudados em cinco serviços móveis de urgências pediátricas da região parisiense.
Até os anos 70, a comunidade médica pensava que os bebês não sentiam dor física e inclusive eram feitas cirurgias sem anestesia. Agora, sabe-se que podem sofrer inclusive antes de nascer, a partir da 24ª semana de vida no ventre materno.
Fonte: O Globo
Marcadores: leboyer, midia, neonatologia, pesquisas
porque os bebês choram quando nascem?
escrito por: Tricia em quarta-feira, outubro 04, 2006 às 4:15 PM.

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vocês já pararam pra pensar nisso? Já perceberam que todo mundo sorri quando o bebê chora assim que nasce? É como um sinal de que tudo está bem, e quanto mais forte o choro, maior é a alegria, pois pensam que a criança tem força e saúde.
Um dia desses, um obstetra françês começou a se fazer essa mesma pergunta... Na verdade, ele vivia sempre correndo, atendendo mais de 30 partos por dia, no serviço público de saúde. Até que começou a se sentir vazio, e questionou se aquele estilo de trabalho era mesmo o que ele buscava... começava ali a procurar respostas para sua angustia.
Veja como era louco: inventou uma viagem para a Índia, onde ficaria hospedado na casa de um amigo, arrumou as malas e se mandou! Isso aconteceu em meados dos anos 70. Chegando lá teve contato com a cultura local e ficou extasiado!
Quando ele voltou pra Paris, escreveu o livro "Nascer Sorrindo" que ficou famoso mundialmente... Ele propôs um tipo de parto colocando o recém-nascido em primeiro lugar. Sugeriu que apagassem as luzes, dessem um banho morno no bebê, que o deixassem respirar ainda com o cordão umbilical pulsando... imaginem! Que loucura isso?
O nome desse cara maluco? Frederick Leboyer.
Quem se interessar, tem uma biografia dele nesse site.
Desculpe, acabei mudando de assunto... ainda não te respondi porque os bebês choram quando nascem.
Há um artigo excelente nesse site, sobre a fisiologia do processo que ocorre no corpo do recém-nascido após a transição entre o meio intra-uterino para o mundo. Especialmente sobre a circulação sanguinea. É ai que tudo começa. É ai que você começa a perceber como é perigoso cortar o cordão umbilical assim que o bebê nasce... porque é tão importante dar ao bebê essas DUAS formas de oxigenação.
Você já pararam pra pensar, porque cortam o cordão com tanta pressa? Porque? Será a tensão local, a pressa, ou o nervosismo do profissional?
Respirar assim que nasce, é como andar pela primeira vez. Se você dá sua mão, o bebê segura firme e assim, evita de se machucar não é? Então porque tiramos a "mão" assim que ele nasce, cortando o cordão umbilical antes que ele pare de pulsar?
Um dia desses, um obstetra françês começou a se fazer essa mesma pergunta... Na verdade, ele vivia sempre correndo, atendendo mais de 30 partos por dia, no serviço público de saúde. Até que começou a se sentir vazio, e questionou se aquele estilo de trabalho era mesmo o que ele buscava... começava ali a procurar respostas para sua angustia.
Veja como era louco: inventou uma viagem para a Índia, onde ficaria hospedado na casa de um amigo, arrumou as malas e se mandou! Isso aconteceu em meados dos anos 70. Chegando lá teve contato com a cultura local e ficou extasiado!
Quando ele voltou pra Paris, escreveu o livro "Nascer Sorrindo" que ficou famoso mundialmente... Ele propôs um tipo de parto colocando o recém-nascido em primeiro lugar. Sugeriu que apagassem as luzes, dessem um banho morno no bebê, que o deixassem respirar ainda com o cordão umbilical pulsando... imaginem! Que loucura isso?
O nome desse cara maluco? Frederick Leboyer.
Quem se interessar, tem uma biografia dele nesse site.
Desculpe, acabei mudando de assunto... ainda não te respondi porque os bebês choram quando nascem.
Há um artigo excelente nesse site, sobre a fisiologia do processo que ocorre no corpo do recém-nascido após a transição entre o meio intra-uterino para o mundo. Especialmente sobre a circulação sanguinea. É ai que tudo começa. É ai que você começa a perceber como é perigoso cortar o cordão umbilical assim que o bebê nasce... porque é tão importante dar ao bebê essas DUAS formas de oxigenação.
Você já pararam pra pensar, porque cortam o cordão com tanta pressa? Porque? Será a tensão local, a pressa, ou o nervosismo do profissional?
Respirar assim que nasce, é como andar pela primeira vez. Se você dá sua mão, o bebê segura firme e assim, evita de se machucar não é? Então porque tiramos a "mão" assim que ele nasce, cortando o cordão umbilical antes que ele pare de pulsar?
Marcadores: leboyer, neonatologia, parteira