Prefeitura de Fortaleza confirma licença maternidade de 180 dias


escrito por: Tricia em quinta-feira, agosto 31, 2006 às 6:23 PM.

31/08/2006 - 18:00
Luizianne confirma licença maternidade de 180 dias

Agora o filho recém-nascido de servidores públicos municipais terá a presença da mãe por 180 dias, ou seis meses. A prefeita Luizianne Lins enviou mensagem à Câmara Municipal de Fortaleza ampliando a licença maternidade dos atuais 120 dias (quatro meses) para 180 dias. O Projeto de Lei altera o parágrafo primeiro do artigo 68 do Estatuto do Servidor Público. Segundo a prefeita, a principal preocupação é com a qualidade da assistência tanto para o bebê quanto para a mãe.

O Projeto de Lei vem atender à pesquisa da Organização Mundial de Saúde (OMS), que debate a necessidade na qualidade da amamentação e na relação da mãe com as crianças no início da vida. Dessa forma haverá diminuição no risco de desenvolver diabetes, hipertensão e doenças cardiovasculares. Já as mães, ao amamentarem, têm redução no sangramento após o parto, diminuição da incidência de anemia, câncer de mama e de ovário.

A modificação, além de trazer um novo benefício de um período maior de permanência da mãe com o bebê, também favorece, em seu parágrafo segundo, os servidores que adotarem ou obtiverem guarda judicial de crianças de até um ano de idade, com a concessão de 120 dias consecutivos sem prejuízo de remuneração. O beneficio também será estendido aos pais.

Com o acréscimo de um terceiro parágrafo, o artigo contempla benefício à servidora no caso da perda por falecimento da criança, concedendo 120 dias de licença a partir do dia do parto. O projeto de Lei foi protocolado com pedido de tramitação em regime de urgência, o que deverá entrar na pauta do plenário da Câmara Municipal já na próxima semana.

FONTE: Portal Verdes Mares

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oi


escrito por: Tricia em às 6:20 PM.

Bom, acho que eu posso começar me apresentando aos leitores da Trícia, já que estou hospedada :-)))) na casa dela.

Para mim, foi uma surpresa ser convidada para participar do blog dela sobre o assunto. Afinal, eu ainda estou engatinhando no tema, li pouco, mas aprendo muito com a Trícia e outras pessoas mais familiarizadas com a literatura e as experiências de Parto Natural e Humanizado, principalmente o povo da Amigas do Parto.

Sou jornalista recém-formada e essa é uma vitória que credito à maternidade e ao Parto do João, meu filho, que fez um ano no último dia 5. Eu estava empancada na monografia há muitos anos, mas decidi reabrir a minha matrícula recentemente depois que tive o João. Sentir que a natureza me abriu em duas e me devolveu igualzinha, depois, mas renovada, me fez recuperar muito da minha fé e confiança em uma força que se planta em mim, mas vem de outro lugar. Não sei explicar direito. Reecontrar-me nessa experiência me fez acreditar que poderia superar o obstáculo da monografia.

O Parto Vaginal e a experiência de cuidar de outra pessoa, sustentá-la no peito, fazê-la crescer, amá-la de um amor que foi a maior surpresa da minha vida que brotasse assim tão de repente e com tanta força, me fizeram sentir mais forte, mais confiante em mim.

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intuição versus informação: o que conta no final?


escrito por: Tricia em quarta-feira, agosto 30, 2006 às 6:18 PM.

Leitura Recomendada II

continuando nas indicações, esse livro é obrigatório para todas as gestantes que quiserem passar por uma experiência plena e natural através do nascimento.
Muito bom, nota 10!




Quando o Corpo Consente - Thérèse Bertherat



Neste livro a três vozes, mãe, filha e uma parteira falam do jogo das forças que se manifestam no corpo da mulher grávida. Thérèse Bertherat propõe também movimentos muito precisos para preparar seu corpo para o nascimento.

Thérèse Bertherat, a mãe, e terapeuta corporal tranqüiliza a filha e lhe explica o que acontece no corpo da mulher durante esses 9 meses. Propõe-lhe catorze movimentos muito precisos para preparar o corpo para a hora do nascimento. Baseados em dados anatômicos e fisiológicos corretos, eles despertam na futura mãe o gosto pelas sensações sutis, o desejo de habitar todos os recantos do próprio corpo com ternura, com respeito por ela e pelo bebê. Se você está grávida e, por isso, preocupada, desejosa de uma palavra de apoio ou de uma explicação prática, ouça o que estas mulheres têm a lhe dizer.

Como Paule Brung, uma parteira francesa com quarenta anos de profissão e a confiança que só se adquire com experiências que tiveram um desfecho feliz, todas as três encontram, a seu modo, os gestos e as palavras certas.


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ontem estava lendo o livro da Therese (Quando o Corpo Consente) e ela ensina 14 movimentos preparatorios para o parto que a gestante pratica durante a gravidez. Sim, é uma preparação simples, mas precisa, obedecendo a natureza fisiologica dos musculos e ossos, algo impressionante. Bom, e de acordo com a parteira Paule, os resultados são incriveis... (não vejo a hora de a Paloma ler e praticar tb!
hehehehe)

Na verdade, esses exercicios são uma pratica de relaxamento profundo (que ela chama de antiginastica), mas que favorecem a liberação do corpo para a parte mais "animal" do nosso cerebro, instintiva, incontrolável. Como exemplo, ela lembra daquele momento que passamos meio acordadas, meio sonolentas, antes de cair em sono profundo. Aquele pequeno intervalo é onde os musculos involutarios relaxam, ou seja é o melhor estado mental para de parir.

Lembrei de Luiza, a gestante que acompanhei em prodomos dia desses... incrivel como ela estava stressada, cansada e irritada ( como eu estive tb) com o longo trabalho de parto falso pelo qual passou dois dias antes. Eram contrações doloridas, mas irregulares, que preparavam o colo para abrir, mas ela não aguentava mais.

Observei muito seu estado de espirito, e tentei relaxar e distrair ela o maximo que pude no tempo em que estive lá. Luiza estava muito tensa. As contrações não vinham mais, tudo parou. Ela me contou que elas vinham com força total quando ela dormia (!!!!). Naqueles momentos em que ela adormecia, relaxada em sua cama, e minutos depois caia em sono profundo. Ali sim, as contrações voltavam com força total.... mas logo depois ela acordava aos berros com dores, e tudo parava.

interessante isso né?

ps,: pra quem não lembra, Luiza acabou cedendo a cesárea pois não aguentou a dor do parto. O médico a convenceu que seria melhor e mais rapido para "resolver o problema" com uma cirurgia-maravilhosa-indolor-e-segura.

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deu no new iorque taimes...


escrito por: Tricia em quarta-feira, agosto 09, 2006 às 6:22 PM.

Mais algumas noticias sobre os riscos que envolvem a cirurgia cesariana sairam no BBC e no NYTimes ontem.

Já falei pra vcs o que realmente penso sobre isto? Não? ...
Para mim, a cesárea nada mais é que o fruto de um sistema obstétrico falido.
Como diz uma amiga minha, as ricas cortam encima, as pobres cortam embaixo. Vc escolhe!
Então as mulheres brasileiras, cansadas, ou acomodadas, ou de saco-cheio da obrigação de serem 'super-women', preferem deixar esse assunto pra lá, e entregam seus corpos ao sistema, aos hospitais, aos médicos.

Algumas dizem:"eu deixei pra lá, confiei no meu médico e não me arrependo. Minha cunhada teve uma cesárea maravilhosa, a minha tia também, então essas pesquisas são a maior mentira..." (Como eu li ontem no orkut... milhares de comentarios assim. )
A única coisa que passou na minha cabeça naquele momento, foi "a que ponto chegamos!"

Como já dei muito murro em ponta de faca, eu escolho me CALAR. Sim, me calar. Cada um sabe de si, e o interesse por si mesmo deve vir de dentro. Não adianta eu chegar pra alguem e dizer "acorda" se a pessoa se quer abre os olhos, prefere viver sonhando, dormente, passiva...

Eis aqui as duas matérias completas, para quem quiser ler:
Bebês de cesariana têm mais risco de morte, diz estudo (BBC News).

Cesáreas voluntárias resultam em mais mortes neonatais(New York Times)

então me digam, quem realmente se importa com isso?

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a coisa mais natural do mundo


escrito por: Tricia em quarta-feira, agosto 02, 2006 às 6:15 PM.

Eu queria uma gestação simples e saudável para minha mulher e meu filho. Acabei descobrindo que, para isso, já basta a sabedoria que toda mãe tem

por Eduardo Petta | fotos Cacá Bratke | produção Sílvia Goichman

O parto de minha mulher tinha tudo para ser mais uma cesárea. Tiago tinha duas voltas de cordão umbilical no pescoço e a bolsa de água já tinha estourado havia mais de 24 horas, sem sinais de contração. Eram 9 da noite em minha casa em Ubatuba, numa praia afastada cerca de 20 minutos do hospital mais próximo.Na cena, minha mulher, eu e Zaki, a parteira.Resolvemos meditar os três para a criança nascer. Duas horas depois, Carol entrou em trabalho de parto. A dilatação começou a aumentar lentamente. Zaki controlava as batidas cardíacas do bebê e a dilatação. Chás, florais, massagens e até acupuntura ela usou durante a madrugada inteira. Ao nascer do dia, junto com o primeiro raio de sol, Carol deu à luz um bebê lindo, que depois ganhou o nome de Tiago. O que para nós foi uma alegria profunda, para nossos pais e amigos foi um ato cujos adjetivos derivaram entre "coragem" e "loucura". Só minha avó deu de ombros: "Foi assim que tive sua mãe e meus outros quatro filhos...".

Minha avó parece ter razão.Afinal, é dessa forma que a mulher dá à luz desde que o mundo é mundo, certo? Errado. Pelo menos é o que dizem os números. Segundo dados do Sisnac (Sistema Nacional de Nascidos Vivos), o índice de cesáreas em hospitais privados no Brasil oscila entre 70% e 90% do total de partos. E ao que parece não é só minha avó que está errada."Deus errou.Devia ter colocado nas mulheres brasileiras um zíper na barriga", diz, em tom de ironia, Adailton Salvatore Meira, médico homeopata e ginecologista, atual coordenador da Rehuna (Rede pela Humanização do Parto e Nascimento).

Para Adailton, a mulher hoje em dia recebe pouca ou nenhuma informação por meio da tradição - a velha transmissão oral de mãe para filha. E não se pode nem esperar que ela, coitada, encontre sozinha o caminho natural para parir, tão envolta está nos afazeres, no trabalho, na lida cotidiana. "Falta tempo para a mulher escutar o corpo falar."

Para o escritor e mitólogo Joseph Campbell, a mulher moderna esqueceu seu elo com a natureza. "A mulher afastou-se da terra, desconectou-se da própria natureza e passou a andar longe de sua essência. Para as sociedades primitivas, a mulher dá à luz assim como a terra faz brotar as plantas. A magia da mãe e a magia da terra são a mesma coisa, relacionam-se."

O resultado desse esquecimento é que hoje não são mais mães ajudando outras mães a dar à luz.A mulher grávida tornou-se paciente e passou a gerar a vida em macas cirúrgicas, deitada, tendo seu filho extraído da barriga e em seguida levado à enfermaria. Pior: nesse afã médico, estamos retirando do bebê a chance de vencer sua primeira batalha na vida: a de nascer naturalmente.

O que terá acontecido? A mulher desaprendeu a parir? Ou os médicos desaprenderam a fazer partos naturais? A pergunta pode parecer como aquela do ovo e da galinha, mas a resposta é muito mais complexa, e esta reportagem não pretende esclarecer esse enigma. A pretensão também não é condenar a cesárea, que, quando necessária, pode salvar vidas.Mas apenas apontar um outro caminho: a tendência crescente em todo mundo para uma gravidez mais, digamos, natural, culminando com um parto também natural. Uma volta às origens, por assim dizer, mas sem abrir mão da segurança e da sabedoria acumulada pela medicina ao longo dos anos para garantir um bebê saudável.

A gravidez natural inclui princípios de uma dieta saudável e nutritiva, assim como ioga, massagem e um aprofundamento da consciência sobre o corpo que irá ajudar a mulher a ter confiança e equilíbrio emocional para o processo do parto, seja ele natural ou não. Sim, porque, mesmo no caso de uma cesárea, todos esses cuidados só farão bem.

A vida é bela
Tudo começa lá atrás, pouco depois da fecundação do óvulo pelo espermatozóide. Hormônios percorrem o corpo da mãe, seus seios incham.Vocês fazem o exame e, bingo: parabéns, estão grávidos. Durante nove meses, sua vida será cheia de situações novas.
Nessa hora,mulher, a conversa inicial é com você.Mais do que nunca, é tempo de manter o equilíbrio emocional." Uma gestação feliz e saudável tem chance de garantir uma criança mais segura e preparada para a vida", diz a professora de ioga Márcia de Luca. A primeira coisa a fazer é tomar consciência de que existe uma vida em seu ventre. Mudar seu eixo do eu, ou do eu-e-meumarido, para algo maior: um bebê, que depende só de você.O mundo dele agora é seu mundo. Tudo que você pensar, sentir, comer,ouvir e falar será transmitido a ele, de alguma forma.

Sim, é preocupante. Pensar que qualquer medo pode ser nocivo à criança faz a gente ter medo de ter medo, e não é preciso muito para entrar em pânico. Pare. Pensamentos e preocupações têm cura. E essa enxurrada de sofrimentos tem um antídoto: meditação.

Meditar na gravidez é tão importante que, no Japão, ao descobrir a gravidez, as gestantes são estimuladas a praticá-la diariamente. Conhecida como tai kyo, essa técnica milenar japonesa consiste em conversar com o bebê e evitar qualquer coisa que traga emoções negativas, como filmes violentos, músicas muito agitadas e cenas tristes.

"A meditação é o melhor refúgio para a grávida", diz a terapeuta carioca Maria de Lourdes Teixeira, a Fadynha, introdutora do método shantala (massagem para crianças) no Brasil. Em seu livro Meditações para Gestantes, Fadynha ensina técnicas que ajudam a mulher a controlar "a montanha-russa de emoções que é a gravidez". Entre as várias práticas,Fadynha chama atenção para a visualização mental da criança ainda no útero. A gestante deve sentarse num lugar calmo, fechar os olhos, respirar e imaginar o corpo do bebê: braços, pernas, cabeça e até mesmo os dedos das mãos. Depois, imaginá-lo dentro do líquido amniótico morninho dando cambalhotas, livre dos efeitos da gravidade."Converse com o bebê.A conexão física e emocional é estabelecida antes do nascimento. Reforce o vínculo entre mãe e filho enviando mensagens carinhosas ao seu filho", sugere a terapeuta. Outra boa idéia é a arteterapia."A mulher fica mais inspirada, e os trabalhos manuais ajudam a torná-la mais centrada", diz ela. Dá até para aproveitar e fazer uma peça do enxoval. Para que comprar tudo pronto?

Entrando no pique
O corpo precisa de atividade e movimentação. Isso não significa ficar sarada, ter o abdômen definido ou os glúteos redondos, mas suar e produzir endorfina, um calmante natural. Há várias atividades adequadas para a situação: tai chi, hidroginástica, natação, caminhada e ioga. "Especialmente na gravidez, a prática de ioga contribui para que a mulher perceba as transformações físicas e psicológicas, centrando a atenção no corpo e na mente", diz Márcia de Luca."E a ioga alonga e tonifica os músculos, fazendo com que a gestante não fique com os movimentos restritos no fim da gravidez".

O corpo vai pedir também atenção à alimentação. É normal a mulher ganhar peso e sentir mais fome, mas não é por isso que você vai se entregar à gula. "Não engordar em demasia é um dos requisitos para ter uma gravidez saudável. Não precisa ser repressão total, mas vá à mesa com parcimônia", diz Marcos Tadeu Garcia, médico ginecologista e obstetra adepto do parto humanizado. "O bebê se alimenta do que você come. Antes de se entregar aos tais desejos da gravidez, pense que você está dando aquela comida à criança", diz ele.

Agora, o maridão
Para que a vida fique ainda mais zen, entra em cena o companheiro, peça-chave nessa saga. Não basta ser pai ou mero observador, tem que participar, ter paciência, tolerância e compaixão. Enfim, ler muito Dalai Lama.Você, maridão, deve colaborar para não praticar seus vícios (fumar,beber, comer fast food ou tomar refrigerante) na frente da mulher.E ainda demonstrar orgulho pela barriga dela, mergulhando rumo ao coração do bebê. Toque a criança, acaricie-a, fale com ela. Seja solidário.
A gravidez não é, como muitos dizem, uma TPM de nove meses. Mas são sim, não vou enganá-lo, nove meses de mudanças hormonais (e acrescente mais alguns meses depois). Caso você esteja encontrando dificuldades no relacionamento nessa fase, siga os passos da grávida natural: pratique ioga, esportes e meditação e tenha uma alimentação saudável.Na pior das hipóteses, você irá melhorar o equilíbrio emocional, ganhar autoconhecimento e ainda ficar em forma.Afinal, o homem também passa por um processo de adaptação, que envolve ansiedade, tensão, preocupações e mudanças de personalidade para assumir a nova identidade e a postura de um futuro pai.

Para praticar a intimidade, nada melhor que sexo. Detalhe: durante todos os nove meses."Fazer amor durante a gravidez é perfeitamente seguro", diz Janet Balaskas, diretora do Centro de Parto Ativo em Londres e autora de diversos livros sobre o assunto.

Sim, as relações são diferentes, mas não é preciso decorar o Kama Sutra. Basta escolher posições que não comprimam a barriga (de lado, de costas e por aí vai).O importante é que a relação envolva muito carinho, pois o relacionamento agora é a três, o bebê está junto, percebendo, sentindo, e ele ficará feliz ao captar as emoções entre vocês.

Há quem sinta mais desejo sexual durante a gravidez.Mas é possível também que o tesão diminua. Normal. Logo passa. Compensem então com companheirismo, proximidade, massagens gostosas, cafunés.Uma coisa é certa: a mulher precisa de muito carinho.

Crepúsculo dos deuses
Eu e minha mulher queríamos muito ter tido um parto natural. Pesquisamos, lemos, escutamos, procuramos. Minha mulher fez ioga, nadou, meditou, respirou e se programou mentalmente. Eu li o Dalai Lama. Mas foi só na hora que as contrações se aceleraram que pude compreender a importância de ter alguém do nosso lado a nos guiar.Uma mãe ensinando os passos à outra. Era tarde da madrugada e Carol respirava incessantemente, centrada em cada sopro, andando de um lado para o outro da casa com cara de dor. Quando a criança começou a descer, porém, ela usou cada contração para ajudar a criança a vir ao mundo. Pariu em silêncio, consciente, respirando. Carol não sabia de nada, mas tudo aconteceu tão naturalmente que parecia que ela sabia de tudo.
Para a médica britânica Janet Balaskas, a explicação é científica. "Quando a mulher dá à luz na posição vertical, sem auxílio de drogas, ela está usando a parte mais primitiva do cérebro, uma parte que temos em comum com todos os mamíferos e que secreta os hormônios necessários, que atuam sem a necessidade de nenhum hormônio sintético." Para quem tem medo de não saber parir, Janet Balaskas manda um recado:"O corpo da mulher é sábio. Basta que ela o escute e saberá tudo".

Quando olho para trás e lembro que, ao nascer, nosso filho foi direto ao seio de minha mulher e, depois, veio ao meu colo, fico feliz em saber que é sim possível a mulher parir no seu tempo, sem intervenções. E que também é possível recuperar o elo perdido com a natureza e dar à luz da mesma forma como faziam nossos antepassados.

PARA SABER MAIS,
LIVROS
Gravidez Natural, Janet Balaskas, Editora Manole
Parto Ativo, Janet Balaskas, Editora Ground
Meditações Para Gestantes, Fadynha, Editora Sextante

CURSOS
Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda, (11) 3168-5096, www.ciyma.com.br
Instituto de Yoga e Terapias Aurora, (21) 2205-1570, www.institutoaurora.com.br

SITES
www.amigasdoparto.org.br
www.partohumanizado.blogger.com.br
www.maternidadeativa.com.br
www.maternatura.med.br/conteudo.htm

FONTE: Vida Simples - Editora ABRIL

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QUEM  SOMOS
 



Tricia Cavalcante: Doula na Tradição, formada pela ONG Cais do Parto, mãe de três, e doula pós-parto.Moro em Fortaleza-CE.


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