Mulheres magras demais têm risco maior de aborto, diz estudo
escrito por: Tricia em sábado, dezembro 09, 2006 às 4:29 PM.
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Pesquisa estudou hábitos de mulheres no início da gravidez
Mulheres que estão muito abaixo do peso recomenado antes de ficarem grávidas têm 72% a mais de chances de sofrer aborto nos primeiros três meses de gravidez, segundo um estudo.
Uma equipe da London School of Hygiene and Tropical Medicine pesquisou o caso de 600 mulheres que tinham sofrido aborto e 6 mil que continuaram com a gravidez depois de 12 semanas.
A pesquisa foi publicada na International Journal of Obstetrics and Gynaecology, revista acadêmica especializada em ginecologia.
A equipe descobriu que o consumo diário de frutas, vegetais e até chocolate ajudou a reduzir o risco de aborto.
As mulheres classificadas como abaixo do peso tinham um índice de massa corporal abaixo de 18,5.
Estimativas
Segundo estimativas, uma em cada cinco mulheres grávidas britânicas vão sofrer um aborto.
Existe uma série de riscos conhecidos, como o aumento na idade da mulher grávida ou históricos de outros abortos. Mas as causas da maioria dos abortos ainda não são totalmente conhecidas.
Muitos supostos fatores de risco, como consumo de álcool, cigarros e cafeína, ainda são polêmicos ou não foram confirmados.
O mais recente estudo analisou a dieta e o estilo de vida de mulheres adultas. Todos os abortos ocorreram desde 1995, enquanto que as que conseguiram ter seus filhos ficaram grávidas desde 1980.
O ano da concepção e o histórico de aborto foram levados em conta pelos pesquisadores.
Vitaminas
Mulheres abaixo do peso tinham 72% mais probabilidade de sofrer um aborto no primeiro trimestre. Mas dois terços das mulheres que tomaram suplementos de vitaminas no início da gravidez reduziram o risco para cerca de 50%.
O efeito foi mais pronunciado entre as mulheres que consumiram ácido fólico, ferro ou suplementos que continham os dois.
Consumir frutas e vegetais frescos diariamente também diminuiu pela metade o risco de aborto. Comer chocolate diariamente, como metade das mulheres fez, também parece ter diminuido o risco.
Mulheres solteiras apresentaram um aumento no risco de aborto, assim como mulheres que já tinham sofrido aborto anterior (60% mais risco).
As mulheres que descreviam a gravidez como "planejada" tinham uma redução de 40% das chances de aborto.
Deste grupo, as que precisaram de mais de um ano para conceber tinham duas vezes mais chances de sofrer um aborto do que as mulheres que conceberam apenas depois de três meses.
O estudo também concluiu que mulheres que sofriam de náuseas e enjôos nas primeiras 12 semanas eram quase 70% menos suscetíveis ao aborto e, quando mais forte o enjôo, melhores as chances de continuidade na gravidez.
"É provável que o estímulo de mulheres para uma dieta saudável e para tentar reduzir o estresse e promover o bem-estar emocional pode ajudar mulheres no início da gravidez, ou aquelas que estão planejando uma gravidez, a reduzirem o risco de aborto", disse Noreen Maconochie, cientista que liderou a pesquisa.
FONTE: BBC News
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