Primeiro filho traz risco psicológico para a mulher
escrito por: Tricia em quinta-feira, dezembro 07, 2006 às 3:01 PM.
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05 de dezembro de 2006 - 19:03
Nas 19 semanas que se seguem ao nascimento do primeiro filho, a mulher tem mais chance de desenvolver um problema mental do que em outras fases da vida
AP
CHICAGO, EUA - Mamães de primeira viagem enfrentam um risco maior de desenvolver diversos problemas mentais, e não apenas depressão pós-parto, de acordo com um dos maiores estudos sobre doenças psiquiátricas nessa fase da vida. Já os pais estreantes não são tão vulneráveis, provavelmente porque não passam pelas mesmas mudanças sociais e físicas que acompanham o parto, disseram os responsáveis pela pesquisa e outros especialistas.
O estudo, baseado nos registros médicos de 2,3 milhões de pessoas da Dinamarca, ao longo de 30 anos, mostra que os primeiros três meses após o nascimento do primeiro bebê são os mais arriscados, especialmente as primeiras semanas. É nesse momento que a consciência do tamanho da nova responsabilidade chega com força total.
Durante as primeiras 10 a 19 semanas, as novas mães tiveram sete vezes mais chance de acabar internadas com algum tipo de problema mental, em comparação com mulheres mães de filhos mais velhos. Comparadas a mulheres sem filhos, as novas mães tiveram quatro vezes mais chance de acabar num hospital por motivo psiquiátrico.
Já os novos pais não têm um aumento na chance de internação psiquiátrica, seja me comparação com pais de filhos mais velhos ou com homens sem filhos. A proporção de distúrbios mentais foi de um em mil nascimentos para mulheres, e 0,37 em mil para homens.
Os problemas verificados incluem depressão pós-parto, mas também distúrbio bipolar, esquizofrenia e distúrbios de adaptação, como ansiedade.
O estudo põe em evidência a necessidade de uma triagem psiquiátrica de todas as novas mães, e o tratamento das afligidas, afirma editorial que acompanha o trabalho, publicado na edição desta quarta-feira, 6, do Journal of the American Medical Association.
Os autores do trabalho examinaram dados de moradores da Dinamarca entre 1973 e julho de 2005. Cerca de 1,1 milhão de participantes tornaram-se pais no decorrer da pesquisa. Um total de 1.171 mães e 658 pais - nenhum deles com diagnóstico prévio de problema mental - foram hospitalizados com distúrbio psiquiátrico após o nascimento de um filho.
FONTE:Estadão
Nas 19 semanas que se seguem ao nascimento do primeiro filho, a mulher tem mais chance de desenvolver um problema mental do que em outras fases da vida
AP
CHICAGO, EUA - Mamães de primeira viagem enfrentam um risco maior de desenvolver diversos problemas mentais, e não apenas depressão pós-parto, de acordo com um dos maiores estudos sobre doenças psiquiátricas nessa fase da vida. Já os pais estreantes não são tão vulneráveis, provavelmente porque não passam pelas mesmas mudanças sociais e físicas que acompanham o parto, disseram os responsáveis pela pesquisa e outros especialistas.
O estudo, baseado nos registros médicos de 2,3 milhões de pessoas da Dinamarca, ao longo de 30 anos, mostra que os primeiros três meses após o nascimento do primeiro bebê são os mais arriscados, especialmente as primeiras semanas. É nesse momento que a consciência do tamanho da nova responsabilidade chega com força total.
Durante as primeiras 10 a 19 semanas, as novas mães tiveram sete vezes mais chance de acabar internadas com algum tipo de problema mental, em comparação com mulheres mães de filhos mais velhos. Comparadas a mulheres sem filhos, as novas mães tiveram quatro vezes mais chance de acabar num hospital por motivo psiquiátrico.
Já os novos pais não têm um aumento na chance de internação psiquiátrica, seja me comparação com pais de filhos mais velhos ou com homens sem filhos. A proporção de distúrbios mentais foi de um em mil nascimentos para mulheres, e 0,37 em mil para homens.
Os problemas verificados incluem depressão pós-parto, mas também distúrbio bipolar, esquizofrenia e distúrbios de adaptação, como ansiedade.
O estudo põe em evidência a necessidade de uma triagem psiquiátrica de todas as novas mães, e o tratamento das afligidas, afirma editorial que acompanha o trabalho, publicado na edição desta quarta-feira, 6, do Journal of the American Medical Association.
Os autores do trabalho examinaram dados de moradores da Dinamarca entre 1973 e julho de 2005. Cerca de 1,1 milhão de participantes tornaram-se pais no decorrer da pesquisa. Um total de 1.171 mães e 658 pais - nenhum deles com diagnóstico prévio de problema mental - foram hospitalizados com distúrbio psiquiátrico após o nascimento de um filho.
FONTE:Estadão
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