Mais da metade das crianças recém-nascidas que entram em unidades neonatal no Brasil são afetadas por infecções hospitalares.
escrito por: Tricia em segunda-feira, novembro 13, 2006 às 10:10 AM.
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07/11/2006 19:24:09
ONU lança programa para proteger bebês de infecções hospitalares
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que mais da metade das crianças recém-nascidas que entram em unidades neonatal no Brasil são afetadas por infecções hospitalares. 30% dessas crianças infectadas acabam morrendo. O alerta da agência de Saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) faz parte de um novo programa lançado pela entidade para promover a proteção dos pacientes.
Para a OMS, os dados são preocupantes. A qualquer momento do ano, cerca de 1,4 milhão de pessoas em todo o mundo sofrem de infecções hospitalares. Um quarto dos casos ocorre por causa de procedimentos cirúrgicos.
Entre 5% e 10% dos pacientes que ingressam nos hospitais nos países ricos adquirem uma infecção. Um a cada 136 pacientes que dão entrada em um hospital americano acaba seriamente doente. 80 mil ainda morrem por causa dessas infecções. Na Inglaterra, são cerca de 5 mil mortes por ano e 100 mil infectados.
A grande maioria, porém, está nos países pobres. 4,3 mil crianças morrem por dia nesses países por causa de infecções contraídas em hospitais. Nos países em desenvolvimento, a taxa pode chegar a 25% dos pacientes. No México, os cálculos apontam para 450 mil casos de infecção por ano.
No caso do Brasil, os dados mostram que a taxa de crianças que são infectadas, de mais de 50%, é bem maior que os registros nos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa é de apenas 14%, contra 7% na Europa. O ministro da Saúde, Agenor Álvares, afirmou que teria de avaliar os dados publicados pela OMS antes de se pronunciar. Mas alertou que as informações poderiam ser defasadas.
Outro problema é o número de transfusões de sangue com equipamentos infectados. Por ano, 160 mil novos casos de Aids, 16 milhões de hepatite B e 5 milhões de hepatite C são transmitidos em hospitais e centros clínicos em todo o mundo.
Os custos dessas infecções também são altos para as economias. Nos Estados Unidos os prejuízos chegam a US$ 5,7 bilhões por ano. No México, os custos somam US$ 1,5 bilhão.
Fonte: JORNAL O ESTADO
ONU lança programa para proteger bebês de infecções hospitalares
A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que mais da metade das crianças recém-nascidas que entram em unidades neonatal no Brasil são afetadas por infecções hospitalares. 30% dessas crianças infectadas acabam morrendo. O alerta da agência de Saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) faz parte de um novo programa lançado pela entidade para promover a proteção dos pacientes.
Para a OMS, os dados são preocupantes. A qualquer momento do ano, cerca de 1,4 milhão de pessoas em todo o mundo sofrem de infecções hospitalares. Um quarto dos casos ocorre por causa de procedimentos cirúrgicos.
Entre 5% e 10% dos pacientes que ingressam nos hospitais nos países ricos adquirem uma infecção. Um a cada 136 pacientes que dão entrada em um hospital americano acaba seriamente doente. 80 mil ainda morrem por causa dessas infecções. Na Inglaterra, são cerca de 5 mil mortes por ano e 100 mil infectados.
A grande maioria, porém, está nos países pobres. 4,3 mil crianças morrem por dia nesses países por causa de infecções contraídas em hospitais. Nos países em desenvolvimento, a taxa pode chegar a 25% dos pacientes. No México, os cálculos apontam para 450 mil casos de infecção por ano.
No caso do Brasil, os dados mostram que a taxa de crianças que são infectadas, de mais de 50%, é bem maior que os registros nos países desenvolvidos. Nos Estados Unidos, por exemplo, a taxa é de apenas 14%, contra 7% na Europa. O ministro da Saúde, Agenor Álvares, afirmou que teria de avaliar os dados publicados pela OMS antes de se pronunciar. Mas alertou que as informações poderiam ser defasadas.
Outro problema é o número de transfusões de sangue com equipamentos infectados. Por ano, 160 mil novos casos de Aids, 16 milhões de hepatite B e 5 milhões de hepatite C são transmitidos em hospitais e centros clínicos em todo o mundo.
Os custos dessas infecções também são altos para as economias. Nos Estados Unidos os prejuízos chegam a US$ 5,7 bilhões por ano. No México, os custos somam US$ 1,5 bilhão.
Fonte: JORNAL O ESTADO
Marcadores: neonatologia, pesquisas
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