Leite materno: arma contra alergia
escrito por: Tricia em terça-feira, janeiro 29, 2008 às 3:53 PM.
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Leite materno: arma contra alergia
28 de Janeiro de 2008
Um estudo francês divulgado nesta segunda-feira sugere que o leite materno pode ser essencial para evitar que os recém-nascidos desenvolvam alergias ao crescer. A partir de experimentos feitos em ratos de laboratório, cientistas do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França (Inserm, na sigla em francês) descobriram que o leite materno funciona como um veículo de substâncias alergênicas (que provocam alergia), passadas das mães para os filhos na amamentação. Essa "transmissão" pode significar para os bebês uma vida livre de alergias no futuro.
Para entender a experiência, podemos pegar o exemplo da asma, doença alérgica que afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo hoje. Na raiz, a asma é uma reação do sistema imunológico do corpo – responsável por combater os elementos invasores, como vírus e bactérias – à entrada de uma substância comum: a poeira, por exemplo. Ao reconhecer a poeira como elemento "estrangeiro", o corpo tenta expulsá-la, por meio de tosses e do estreitamento das vias respiratórias.
Para muitas pessoas, a doença representa uma vida inteira de remédios, seja para amenizar a reação imunológica, seja para alargar as vias respiratórias e acabar com a falta de ar. De acordo com os pesquisadores franceses, no entanto, boa parte dos casos poderiam ser evitados caso as vítimas tivessem sido alimentadas com leite materno por mais tempo.
Tolerância – Para chegarem a esta conclusão, os cientistas fizeram as mães de ratos recém-nascidos aspirarem uma proteína contida na clara do ovo, considerada uma substância alergênica, sem que os filhotes fossem expostos a ela. Depois da amamentação, testes nas ninhadas comprovaram que a substância havia sido passada para eles via leite materno. Dessa forma, argumentam os franceses, os ratinhos teriam se tornado tolerantes à substância – seus corpos não a estranhariam no futuro.
Segundo os cientistas, seu estudo pode estimular a realização de novas pesquisas no sentido de estabelecer as ligações entre a amamentação e a prevenção às alergias. Especialistas no assunto, porém, alertam que é preciso cautela, uma vez que o mecanismo observado nos ratos pode não se repetir em seres humanos.
Fonte: Veja
28 de Janeiro de 2008
Um estudo francês divulgado nesta segunda-feira sugere que o leite materno pode ser essencial para evitar que os recém-nascidos desenvolvam alergias ao crescer. A partir de experimentos feitos em ratos de laboratório, cientistas do Instituto Nacional de Saúde e Pesquisa Médica da França (Inserm, na sigla em francês) descobriram que o leite materno funciona como um veículo de substâncias alergênicas (que provocam alergia), passadas das mães para os filhos na amamentação. Essa "transmissão" pode significar para os bebês uma vida livre de alergias no futuro.
Para entender a experiência, podemos pegar o exemplo da asma, doença alérgica que afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo hoje. Na raiz, a asma é uma reação do sistema imunológico do corpo – responsável por combater os elementos invasores, como vírus e bactérias – à entrada de uma substância comum: a poeira, por exemplo. Ao reconhecer a poeira como elemento "estrangeiro", o corpo tenta expulsá-la, por meio de tosses e do estreitamento das vias respiratórias.
Para muitas pessoas, a doença representa uma vida inteira de remédios, seja para amenizar a reação imunológica, seja para alargar as vias respiratórias e acabar com a falta de ar. De acordo com os pesquisadores franceses, no entanto, boa parte dos casos poderiam ser evitados caso as vítimas tivessem sido alimentadas com leite materno por mais tempo.
Tolerância – Para chegarem a esta conclusão, os cientistas fizeram as mães de ratos recém-nascidos aspirarem uma proteína contida na clara do ovo, considerada uma substância alergênica, sem que os filhotes fossem expostos a ela. Depois da amamentação, testes nas ninhadas comprovaram que a substância havia sido passada para eles via leite materno. Dessa forma, argumentam os franceses, os ratinhos teriam se tornado tolerantes à substância – seus corpos não a estranhariam no futuro.
Segundo os cientistas, seu estudo pode estimular a realização de novas pesquisas no sentido de estabelecer as ligações entre a amamentação e a prevenção às alergias. Especialistas no assunto, porém, alertam que é preciso cautela, uma vez que o mecanismo observado nos ratos pode não se repetir em seres humanos.
Fonte: Veja
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