Revolução no Nascimento
escrito por: Tricia em segunda-feira, maio 29, 2006 às 9:23 AM.
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Mais mulheres deveriam dar à luz em casa, não nos hospitais, diz Secretária de Saúde Britânica
Por Marie Woolf and Sophie Goodchild
Published: 14 May 2006
Gestantes serão orientadas a dar a luz em casa, como parte de uma revolução na politica de parto e nascimento, essa medida promete reverter décadas de convenção médica.
Patricia Hewitt, Secretária de Saúde da Inglaterra, está desafiando a preconceito que prevalece desde os anos 70, de que o local mais seguro para se dar a luz é nos hospitais e que o parto domiciliar é perigoso.
A declaração tem sido considerada como o primeiro passo para uma mudança histórica na politica do nascimento, pois médicos serão orientados a oferecer a todas as gestantes a chance de dar a luz em suas residências com a assistência de uma obstetriz e essas mulheres poderão ter suas próprias opções pra o alivio da dor.
The Independent - edição de domingo, pode hoje revelar que o Governo britânico está planejando uma mudança estratégica na política do parto e nascimento afim de se distânciar dos hospitais e fomentar os partos no aconchego do lar. O governo tem incentivado pesquisas sobre partos em casa e desafiando a presunção de que partos devem acontecer nos hospitais. A Secretária da Saúde quer “desmedicalizar” a gestação e desafiar o pré-conceito de que um parto deve ser realizado somente sob a supervisão de um médico.
“Essa mudança estratégica em direção á mais partos domiciliares faz parte de uma mudança do Governo que prevê mais serviços de saúde no seio da Comunidade e à domicilio, e longe da urgência dos hospitais” afirma uma fonte no Departamento de Saúde. O movimento vem ao mesmo tempo que novas estatísticas revelam que mais de 200 mil mulheres, um terço de todas que dão a luz todo ano, sofrem de algum distúrbio psicológico após o parto. A Sra Hewitt pretende “empoderar” as mulheres para que elas façam suas próprias opções de como quer ter seus bebês. “Eu quero que todas as mulheres tenham a opção de ter seus filhos em casa, e que possam optar por uma forma de amenizar a dor” afirma.
Andrew Lansley, porta-voz do Partido Conservador, questionou se existem Obstetrizes suficientes a realisação de mais partos domiciliares.
Maureen Treadwell, fundadora da Associação de Traumas no Nascimento, declara que as necessidades da parturiente devem ser levadas em conta. “Um grande número de mulheres tem tido stresses profundos em relação ao seu parto. As mulheres não devem ser desencorajadas a ter um parto domiciliar se elas não apresentam nenhum quadro de risco assim como as que decidem dar a luz em um hospital” afirma.
Uma nova pesquisa, prevista para ser publicada no final deste ano, deverá constatar que houveram poucas mudanças na forma com que as parturientes tem sido tratadas no decorrer das últimas décadas. A autora deste estudo, Dr Caroline Gatrell, Socióloga da Universidade de Lancaster, afirma:”assim que você cruza a porta de um hospital, as chances de uso de fórceps são muito maiores e você tem bem menos mobilidade, o que aumenta ainda mais o stress. Essa estória toda tem que ser sobre opção.”
Cerca de 47% das mulheres na Inglaterra e 38% na Escócia tem dado a luz sem intervenções médicas. No entanto, grupos que defendem a prática acreditam que mais de 70% podem dar a luz de modo seguro em casa.
“O movimento de entrada nos hospitais na década de 70 e a crença de que partos domiciliares são perigosos foram baseados em estatísticas incorretas, e estão chegando ao fim,” afirma Belinda Phipps, chefe executiva do Trust Nacional de Nascimento e Parto. “Levaram décadas para que este problema seja levado á sério mesmo se as evidências que o parto domiciliar é tão ou mais seguro que o parto hospitalar tem se acumulado ao longo dos anos.”
Mavis Kirkham, professora de Enfermagem Obstétrica da Universidade de Sheffield, afirma:”Nós passamos por algumas gerações ouvindo que somente os hospitais são seguros e que coisas terríveis podem acontecer em casa, mas quando uma mulher conhece uma outra mulher que teve um parto em casa e que está feliz, você vê mais mulheres escolhendo o parto domiciliar”. Pesquisas preliminares desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Saúde e Exelêcia Clinica Britânico mostra que mulheres que dão a luz em casa se sentem mais satisfeitas com a experiênica do que aquelas que dão a luz em salas de parto hospitalares.
http://news.independent.co.uk/uk/health_medical/article448999.ece
(tradução: Tricia Cavalcante e Paloma Terra)
Por Marie Woolf and Sophie Goodchild
Published: 14 May 2006
Gestantes serão orientadas a dar a luz em casa, como parte de uma revolução na politica de parto e nascimento, essa medida promete reverter décadas de convenção médica.
Patricia Hewitt, Secretária de Saúde da Inglaterra, está desafiando a preconceito que prevalece desde os anos 70, de que o local mais seguro para se dar a luz é nos hospitais e que o parto domiciliar é perigoso.
A declaração tem sido considerada como o primeiro passo para uma mudança histórica na politica do nascimento, pois médicos serão orientados a oferecer a todas as gestantes a chance de dar a luz em suas residências com a assistência de uma obstetriz e essas mulheres poderão ter suas próprias opções pra o alivio da dor.
The Independent - edição de domingo, pode hoje revelar que o Governo britânico está planejando uma mudança estratégica na política do parto e nascimento afim de se distânciar dos hospitais e fomentar os partos no aconchego do lar. O governo tem incentivado pesquisas sobre partos em casa e desafiando a presunção de que partos devem acontecer nos hospitais. A Secretária da Saúde quer “desmedicalizar” a gestação e desafiar o pré-conceito de que um parto deve ser realizado somente sob a supervisão de um médico.
“Essa mudança estratégica em direção á mais partos domiciliares faz parte de uma mudança do Governo que prevê mais serviços de saúde no seio da Comunidade e à domicilio, e longe da urgência dos hospitais” afirma uma fonte no Departamento de Saúde. O movimento vem ao mesmo tempo que novas estatísticas revelam que mais de 200 mil mulheres, um terço de todas que dão a luz todo ano, sofrem de algum distúrbio psicológico após o parto. A Sra Hewitt pretende “empoderar” as mulheres para que elas façam suas próprias opções de como quer ter seus bebês. “Eu quero que todas as mulheres tenham a opção de ter seus filhos em casa, e que possam optar por uma forma de amenizar a dor” afirma.
Andrew Lansley, porta-voz do Partido Conservador, questionou se existem Obstetrizes suficientes a realisação de mais partos domiciliares.
Maureen Treadwell, fundadora da Associação de Traumas no Nascimento, declara que as necessidades da parturiente devem ser levadas em conta. “Um grande número de mulheres tem tido stresses profundos em relação ao seu parto. As mulheres não devem ser desencorajadas a ter um parto domiciliar se elas não apresentam nenhum quadro de risco assim como as que decidem dar a luz em um hospital” afirma.
Uma nova pesquisa, prevista para ser publicada no final deste ano, deverá constatar que houveram poucas mudanças na forma com que as parturientes tem sido tratadas no decorrer das últimas décadas. A autora deste estudo, Dr Caroline Gatrell, Socióloga da Universidade de Lancaster, afirma:”assim que você cruza a porta de um hospital, as chances de uso de fórceps são muito maiores e você tem bem menos mobilidade, o que aumenta ainda mais o stress. Essa estória toda tem que ser sobre opção.”
Cerca de 47% das mulheres na Inglaterra e 38% na Escócia tem dado a luz sem intervenções médicas. No entanto, grupos que defendem a prática acreditam que mais de 70% podem dar a luz de modo seguro em casa.
“O movimento de entrada nos hospitais na década de 70 e a crença de que partos domiciliares são perigosos foram baseados em estatísticas incorretas, e estão chegando ao fim,” afirma Belinda Phipps, chefe executiva do Trust Nacional de Nascimento e Parto. “Levaram décadas para que este problema seja levado á sério mesmo se as evidências que o parto domiciliar é tão ou mais seguro que o parto hospitalar tem se acumulado ao longo dos anos.”
Mavis Kirkham, professora de Enfermagem Obstétrica da Universidade de Sheffield, afirma:”Nós passamos por algumas gerações ouvindo que somente os hospitais são seguros e que coisas terríveis podem acontecer em casa, mas quando uma mulher conhece uma outra mulher que teve um parto em casa e que está feliz, você vê mais mulheres escolhendo o parto domiciliar”. Pesquisas preliminares desenvolvidas pelo Instituto Nacional de Saúde e Exelêcia Clinica Britânico mostra que mulheres que dão a luz em casa se sentem mais satisfeitas com a experiênica do que aquelas que dão a luz em salas de parto hospitalares.
http://news.independent.co.uk/uk/health_medical/article448999.ece
(tradução: Tricia Cavalcante e Paloma Terra)
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